FGTS dobrado na conta dos trabalhadores? Veja como funciona a revisão! | Brazil News Informa
O FGTS é um benefício que concede inúmeras oportunidades financeiras aos nossos profissionais celetistas. Com isso, a expectativa pelo saque em algumas ocasiões faz com que muitos cidadãos se atentem a novos comunicados em relação ao assunto.
Nesse sentido, revelaremos hoje como funciona a revisão do FGTS e se ele de fato vai chegar dobrado na conta dos trabalhadores. Confira já!
Importância do FGTS na vida dos profissionais brasileiros
Primeiramente, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço representa uma reserva financeira que visa assegurar direitos e promover a estabilidade econômica.
Além disso, ele funciona através de depósitos mensais que os empregadores fazem em nome de seus funcionários, correspondentes a 8% do salário bruto.
A principal importância do FGTS reside na garantia de uma segurança financeira em momentos únicos da vida do trabalhador. Os recursos acumulados no fundo podem ser utilizados em situações específicas, como a aquisição da casa própria, aposentadoria, tratamento de doenças graves, e em caso de demissão sem justa causa.
O acesso ao FGTS para a compra da casa própria, por exemplo, representa uma oportunidade exclusiva de realizar o sonho da moradia própria, satisfazendo a vida individual e a economia brasileira.
Além disso, em situações de desligamento do emprego sem justa causa, o FGTS atua como uma espécie de proteção ao trabalhador, proporcionando a ele recursos imediatos para enfrentar períodos de transição.
Portanto, o Fundo de Garantia serve como proteção financeira e estímulo à conquista de metas pessoais, contribuindo, ainda, para a estabilidade econômica.
FGTS dobrado na conta dos trabalhadores
Posto isso, uma grande questão tem estado presente na mente dos profissionais que atuam pelo regime de carteira assinada e têm direito ao FGTS.
O motivo para isso é que a Revisão do Fundo se tornou um assunto de extrema relevância no cenário político-econômico. Afinal, o STF adiou novamente a votação na última quinta-feira, 9 de novembro.
A medida em questão visa modificar a taxa de correção do FGTS por uma mais benéfica, o que resultaria em uma duplicação de lucros nas contas dos profissionais.
O presidente do Supremo e relator do processo, Roberto Barroso, defende que o índice de remuneração da caderneta de poupança deveria ser aplicado. Segundo ele, esta seria a melhor alternativa. Se aprovada, a mudança passaria a vigorar em 2025.
Nos dias de hoje, a rentabilidade da poupança fica em pouco mais de 6% ao ano, enquanto o FGTS rende 3% + Taxa Referencial (TR).
Apesar disso, Barroso, André Mendonça e Kassio Nunes passaram a acreditar que não haveria tempo hábil para adequar a nova regra ao Orçamento de 2024. Portanto, mudaram seus votos e, consequentemente, adiaram a votação.
De acordo com cálculos da AGU, a correção dos valores atrasados geraria um custo de aproximadamente 660 bilhões de reais ao Tesouro. Além disso, o Ministério da Fazenda estima que a troca da taxa teria um impacto de quase R$ 9 bilhões nos 4 anos seguintes.
Diante disso, o Governo busca ganhar mais tempo para evitar um impacto financeiro repentino.
Fonte: Pronatec
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